segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Ser humana

Não é raro eu me emocionar com casos que atendo profissionalmente. São histórias de vida de um ou outro cliente. Situações que me remetem a momentos difíceis que passei ou vi minha família passar.
Defronte ao cliente eu me seguro. Quando ele sai, desabo. Me acabo de tanto chorar. Somente depois de extravazar todo o sentimento represado é que consigo clarear o raciocínio, pesquisar e redigir sobre a questão.
Isso sempre foi um dilema, para o qual busco solução há pelo menos 5 anos. É correto me envolver com os problemas dos clientes? Até quando conseguirei evitar que isso, de alguma forma, interfira em minha atuação profissional?
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Hoje ouvi uma assistente social do Hospital das Clínicas de São Paulo dizer na tv que não consegue separar as coisas... Que chora com as mães, com os pacientes... E que ainda bem que ela se emociona com os casos que atende, pois isso significa que é humana.
Caraca! Que alívio! rsrsrs
É isso aí, ora! Eu sou humana e não uma pedra, uai...
E pensando bem, me colocando do outro lado, é isso que a gente quer e precisa, não é mesmo? Saber que nosso interlocutor (amigo, profissional, colega) é humano e se toca com nossa dor, com nossa história.
É isso aí!
Boa semana para todos.

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