terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O inferno são os outros

Para Sartre, o ser humano delega a terceiros a responsabilidade de decidir sobre sua vida por má-fé e covardia.

Segundo o famoso filósofo existencialista, Jean Paul Sartre, "quando nos abstemos da responsabilidade por nossas escolhas, estamos agindo segundo aquilo que denominou 'má-fé' da consciência, ou seja, estamos nos isentando de atentar para a liberdade que temos à nossa inteira disposição, de graça. A má-fé consiste em fingirmos não ser livres e podermos, então, debitar nossa infelicidade ou fracasso a causas externas a nós... Sarte chama isso de covardia...
'Os outros' são todos aqueles que, voluntária ou involuntariamente, revelam de nós a nós mesmos..
O olhar do outro me objetiva, me torna real. O outro atesta minha existência e isso instiga e inquieta. Desencadeia uma crise de aceitação, pois só desejo ver refletido no outro o melhor de mim mesmo. Porém, o outro enxerga mais do que gostaríamos, desconhece nossas motivações interiores.
... Sufocados pela indesejada presença do outro, tememos magoar, romper, ferir e, a contragosto, os suportamos... E a incapacidade de compreender e aceitar as fraquezas humanas torna a convivência um inferno". 

Transcrição literal de trechos de artigo da Revista Visão Jurídica, n. 41, p. 91 a 93.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Se Deus existe, que nos livre de sermos obrigados a acreditar nele


A dura vida dos ateus em um Brasil cada vez mais evangélico

A parábola do taxista e a intolerância. Reflexão a partir de uma conversa no trânsito de São Paulo. A expansão da fé evangélica está mudando “o homem cordial”?

ELIANE BRUM

O diálogo aconteceu entre uma jornalista e um taxista na última sexta-feira. Ela entrou no táxi do ponto do Shopping Villa Lobos, em São Paulo, por volta das 19h30. Como estava escuro demais para ler o jornal, como ela sempre faz, puxou conversa com o motorista de táxi, como ela nunca faz. Falaram do trânsito (inevitável em São Paulo) que, naquela sexta-feira chuvosa e às vésperas de um feriadão, contra todos os prognósticos, estava bom. Depois, outro taxista emparelhou o carro na Pedroso de Moraes para pedir um “Bom Ar” emprestado ao colega, porque tinha carregado um passageiro “com cheiro de jaula”. Continuaram, e ela comentou que trabalharia no feriado. Ele perguntou o que ela fazia. “Sou jornalista”, ela disse. E ele: “Eu quero muito melhorar o meu português. Estudei, mas escrevo tudo errado”. Ele era jovem, menos de 30 anos. “O melhor jeito de melhorar o português é lendo”, ela sugeriu. “Eu estou lendo mais agora, já li quatro livros neste ano. Para quem não lia nada...”, ele contou. “O importante é ler o que você gosta”, ela estimulou. “O que eu quero agora é ler a Bíblia”. Foi neste ponto que o diálogo conquistou o direito a seguir com travessões.

- Você é evangélico? – ela perguntou.
- Sou! – ele respondeu, animado.

- De que igreja?
- Tenho ido na Novidade de Vida. Mas já fui na Bola de Neve.
- Da Novidade de Vida eu nunca tinha ouvido falar, mas já li matérias sobre a Bola de Neve. É bacana a Novidade de Vida?
- Tou gostando muito. A Bola de Neve também é bem legal. De vez em quando eu vou lá.
- Legal.
- De que religião você é?
- Eu não tenho religião. Sou ateia.
- Deus me livre! Vai lá na Bola de Neve.
- Não, eu não sou religiosa. Sou ateia.
- Deus me livre!
- Engraçado isso. Eu respeito a sua escolha, mas você não respeita a minha.
- (riso nervoso).
- Eu sou uma pessoa decente, honesta, trato as pessoas com respeito, trabalho duro e tento fazer a minha parte para o mundo ser um lugar melhor. Por que eu seria pior por não ter uma fé?
- Por que as boas ações não salvam.
- Não?
- Só Jesus salva. Se você não aceitar Jesus, não será salva.
- Mas eu não quero ser salva.
- Deus me livre!
- Eu não acredito em salvação. Acredito em viver cada dia da melhor forma possível.
- Acho que você é espírita.
- Não, já disse a você. Sou ateia.
- É que Jesus não te pegou ainda. Mas ele vai pegar.
- Olha, sinceramente, acho difícil que Jesus vá me pegar. Mas sabe o que eu acho curioso? Que eu não queira tirar a sua fé, mas você queira tirar a minha não fé. Eu não acho que você seja pior do que eu por ser evangélico, mas você parece achar que é melhor do que eu porque é evangélico. Não era Jesus que pregava a tolerância?
- É, talvez seja melhor a gente mudar de assunto...

O taxista estava confuso. A passageira era ateia, mas parecia do bem. Era tranquila, doce e divertida. Mas ele fora doutrinado para acreditar que um ateu é uma espécie de Satanás. Como resolver esse impasse? (Talvez ele tenha lembrado, naquele momento, que o pastor avisara que o diabo assumia formas muito sedutoras para roubar a alma dos crentes. Mas, como não dá para ler pensamentos, só é possível afirmar que o taxista parecia viver um embate interno: ele não conseguia se convencer de que a mulher que agora falava sobre o cartão do banco que tinha perdido era a personificação do mal.)

Chegaram ao destino depois de mais algumas conversas corriqueiras. Ao se despedir, ela agradeceu a corrida e desejou a ele um bom fim de semana e uma boa noite. Ele retribuiu. E então, não conseguiu conter-se:

- Veja se aparece lá na igreja! – gritou, quando ela abria a porta.
- Veja se vira ateu! – ela retribuiu, bem humorada, antes de fechá-la.

Ainda deu tempo de ouvir uma risada nervosa.


A parábola do taxista me faz pensar em como a vida dos ateus poderá ser dura num Brasil cada vez mais evangélico – ou cada vez mais neopentecostal, já que é esta a característica das igrejas evangélicas que mais crescem. O catolicismo – no mundo contemporâneo, bem sublinhado – mantém uma relação de tolerância com o ateísmo. Por várias razões. Entre elas, a de que é possível ser católico – e não praticante. O fato de você não frequentar a igreja nem pagar o dízimo não chama maior atenção no Brasil católico nem condena ninguém ao inferno. Outra razão importante é que o catolicismo está disseminado na cultura, entrelaçado a uma forma de ver o mundo que influencia inclusive os ateus. Ser ateu num país de maioria católica nunca ameaçou a convivência entre os vizinhos. Ou entre taxistas e passageiros.

Já com os evangélicos neopentecostais, caso das inúmeras igrejas que se multiplicam com nomes cada vez mais imaginativos pelas esquinas das grandes e das pequenas cidades, pelos sertões e pela floresta amazônica, o caso é diferente. E não faço aqui nenhum juízo de valor sobre a fé católica ou a dos neopentecostais. Cada um tem o direito de professar a fé que quiser – assim como a sua não fé. Meu interesse é tentar compreender como essa porção cada vez mais numerosa do país está mudando o modo de ver o mundo e o modo de se relacionar com a cultura. Está mudando a forma de ser brasileiro.

Por que os ateus são uma ameaça às novas denominações evangélicas? Porque as neopentecostais – e não falo aqui nenhuma novidade – são constituídas no modo capitalista. Regidas, portanto, pelas leis de mercado. Por isso, nessas novas igrejas, não há como ser um evangélico não praticante. É possível, como o taxista exemplifica muito bem, pular de uma para outra, como um consumidor diante de vitrines que tentam seduzi-lo a entrar na loja pelo brilho de suas ofertas. Essa dificuldade de “fidelizar um fiel”, ao gerir a igreja como um modelo de negócio, obriga as neopentecostais a uma disputa de mercado cada vez mais agressiva e também a buscar fatias ainda inexploradas. É preciso que os fiéis estejam dentro das igrejas – e elas estão sempre de portas abertas – para consumir um dos muitos produtos milagrosos ou para serem consumidos por doações em dinheiro ou em espécie. O templo é um shopping da fé, com as vantagens e as desvantagens que isso implica.

É também por essa razão que a Igreja Católica, que em períodos de sua longa história atraiu fiéis com ossos de santos e passes para o céu, vive hoje o dilema de ser ameaçada pela vulgaridade das relações capitalistas numa fé de mercado. Dilema que procura resolver de uma maneira bastante inteligente, ao manter a salvo a tradição que tem lhe garantido poder e influência há dois mil anos, mas ao mesmo tempo estimular sua versão de mercado, encarnada pelos carismáticos. Como uma espécie de vanguarda, que contém o avanço das tropas “inimigas” lá na frente sem comprometer a integridade do exército que se mantém mais atrás, padres pop star como Marcelo Rossi e movimentos como a Canção Nova têm sido estratégicos para reduzir a sangria de fiéis para as neopentecostais. Não fosse esse tipo de abordagem mais agressiva e possivelmente já existiria uma porção ainda maior de evangélicos no país.

Tudo indica que a parábola do taxista se tornará cada vez mais frequente nas ruas do Brasil – em novas e ferozes versões. Afinal, não há nada mais ameaçador para o mercado do que quem está fora do mercado por convicção. E quem está fora do mercado da fé? Os ateus. É possível convencer um católico, um espírita ou um umbandista a mudar de religião. Mas é bem mais difícil – quando não impossível – converter um ateu. Para quem não acredita na existência de Deus, qualquer produto religioso, seja ele material, como um travesseiro que cura doenças, ou subjetivo, como o conforto da vida eterna, não tem qualquer apelo. Seria como vender gelo para um esquimó.

Tenho muitos amigos ateus. E eles me contam que têm evitado se apresentar dessa maneira porque a reação é cada vez mais hostil. Por enquanto, a reação é como a do taxista: “Deus me livre!”. Mas percebem que o cerco se aperta e, a qualquer momento, temem que alguém possa empunhar um punhado de dentes de alho diante deles ou iniciar um exorcismo ali mesmo, no sinal fechado ou na padaria da esquina. Acuados, têm preferido declarar-se “agnósticos”. Com sorte, parte dos crentes pode ficar em dúvida e pensar que é alguma igreja nova.

Já conhecia a “Bola de Neve” (ou “Bola de Neve Church, para os íntimos”, como diz o seu site), mas nunca tinha ouvido falar da “Novidade de Vida”. Busquei o site da igreja na internet. Na página de abertura, me deparei com uma preleção intitulada: “O perigo da tolerância”. O texto fala sobre as famílias, afirma que Deus não é tolerante e incita os fiéis a não tolerar o que não venha de Deus. Tolerar “coisas erradas” é o mesmo que “criar demônios de estimação”. Entre as muitas frases exemplares, uma se destaca: “Hoje em dia, o mal da sociedade tem sido a Tolerância (em negrito e em maiúscula)”. Deus me livre!, um ateu talvez tenha vontade de dizer. Mas nem esse conforto lhe resta.

Ainda que o crescimento evangélico no Brasil venha sendo investigado tanto pela academia como pelo jornalismo, é pouco para a profundidade das mudanças que tem trazido à vida cotidiana do país. As transformações no modo de ser brasileiro talvez sejam maiores do que possa parecer à primeira vista. Talvez estejam alterando o “homem cordial” – não no sentido estrito conferido por Sérgio Buarque de Holanda, mas no sentido atribuído pelo senso comum.

Me arriscaria a dizer que a liberdade de credo – e, portanto, também de não credo – determinada pela Constituição está sendo solapada na prática do dia a dia. Não deixa de ser curioso que, no século XXI, ser ateu volte a ter um conteúdo revolucionário. Mas, depois que Sarah Sheeva, uma das filhas de Pepeu Gomes e Baby do Brasil, passou a pastorear mulheres virgens – ou com vontade de voltar a ser – em busca de príncipes encantados, na “Igreja Celular Internacional”, nada mais me surpreende.

Se Deus existe, que nos livre de sermos obrigados a acreditar nele.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Violência

Adolescente é morta após sair de casa para encontro marcado pela internet.
Mulher é morta pelo ex-companheiro que não aceitava o fim da relação.
Mulher é morta pelo vizinho que não aceitou a rejeição da moça ao se declarar apaixonado.

Nossos homens estão malucos... mal-amados... recalcados... Nenhum desses aí é bandido. É gente normal, como a gente, nossos vizinhos, namorados, maridos, meros conhe...cidos.

Que criação estamos dandos aos nossos filhos, nossos sobrinhos? Que seres estamos colocando nesse mundo? Que preparo emocional estamos mostrando e demonstrando às pessoas que convivem com a gente.

As pessoas botam filho no mundo acreditando que Deus ajuda. Deus cria. Deus alimenta. Deus protege. Dão exemplo de não deixar a dispensa vazia, acreditando que o resto Deus proverá. Olha aí o que os filhos de Deus estão fazendo. Olha aí o que os filhos de Deus estão sofrendo.

Nossos filhos e sobrinhos, precisam de muito mais do que de nossa amizade. Precisam de nossa AUTORIDADE. Mas pra isso vc tem que ser exemplo. Tem que ter atitude. Nem todo mundo é gente suficiente pra isso.

Fazer filho qq um faz, mas formar uma pessoa, infelizmente não é pra qq um.

Como vc cria seus filhos? Também joga o encargo maior pra Deus? Ou tem atitude e comanda a formação daqueles que vc ama?

EU DIGO NÃO ÀS CAMPANHAS CONTRA A VIOLÊNCIA QUE NASCEM FORA DE CASA.

domingo, 30 de outubro de 2011

Economizando o mundo

Eu não tenho filhos. Isso significa que eu economizo o que pelo menos uma pessoa gasta de água, considerando uma média de 2 filhos por casal. Ou seja, pra dizer que eu esperdiço água, seria preciso que eu gastasse o mais que o dobro do que gasto normalmente.
Então, se economizei gente para o mundo, já estou economizando água. Sem contar que produzo menos esgoto, consumo menos produtos que intoxicam a atmosfera, etc. etc. etc.
Como alguém que num impulso egoísta procria pelo prazer de ter um de si no mundo, pode vigiar e propagar discurso de economia em prol do planeta?
Acabou de passar na tv que para um cafezinho chegar quentinho na sua xícara foram gastos 120 litros de água.
Vai parar de tomar café?
Eu vou continuar abrindo a torneira pra minha gatinha tomar aguinha...

domingo, 23 de outubro de 2011

Comece limpando a sua casa


Ao invés de ficarmos divulgando falas e campanhas de combate à homofobia, à violência infantil, à corrupção, à violência em geral e o escambau a 4, que tal divulgarmos nossas próprias ações para um mundo melhor?
Vamos divulgar como criamos nossos filhos e sobrinhos, qual nossa fórmula pra fazer deles pessoas de bem. Vamos contar pra todo mundo como somos, no que acreditamos, que exemplos damos. Esteja certo que a partir do momento que passarmos a cuidar de nós mesmos e do que acontece dentro da nossa casa, nunca precisaremos participar de campanha nenhuma contra nada.
Os homofóbicos, os pedófilos, os ladrões, os assassinos, os corruptos, não são pessoas diferentes da gente... não são diferentes de nossos sobrinhos, nossos filhos, nossos irmãos, nossos pais, tios, primos, vizinhos... são pessoas como a gente.
Então vamos lá, conte aí, o que vc faz dentro da sua casa e no seu círculo social para combater a violência e a ladroagem?

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Hã????

Comecei o dia saindo às 8:30 h e às 22 horas ainda estava na rua, terminando uma reunião. Beleza! Tenho fé que um dia esse esforço será financeiramente recompensado de modo farto...
Não vi um noticiário, não escutei uma rádio, então vim dar uma olhadinha nas notícias da net.

"Homem sofre parada cardíaca após engasgar com dentadura em BH

A vítima foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros na Avenida Amazonas, no Bairro Gutierrez, e encaminhado para o Hospital João XXIII

João Henrique do Vale -

Um homem sofreu uma parada cardíaca após engolir a sua dentadura na tarde desta terça-feira, na Avenida Amazonas, no Bairro Gutierrez, na Região Oeste de Belo Horizonte.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada e conseguiu reanimar José Carlos Ângelo, de 51 anos. Ele foi encaminhado para o Hospital João XXIII. O estado de saúde da vítima não foi informado.

De acordo com os bombeiros, o homem engasgou com a própria dentadura, que ficou presa a garganta dele e provocou a deficiência respiratória. "

A galera do jornalismo tá sem assunto ou eu não estou acordada e isso é um pesadelo???

domingo, 7 de agosto de 2011

Voluntariado

"Uma contribuição da psicanálise para o voluntariado", matéria de Rachele Ferrari, na revista Psique, n. 60.

Segundo a autora, "é muito frequente que as essoas sejam movidas para o voluntariado por um desejo de reparar experiências malogradas de sua própria vida (...). Se olho o outro como estando numa situação de tanta penúria, isso me faz ver a minha vida mais leve, mas fácil(...)". Ainda de acordo com a matéria, o voluntário espera ser "reconhecido por sua dedicação, e, se isso não ocorre ou demora a ser demonstrado, a tendência é emergirem sentimentos hostis" em relação ao atendido. Fica evidente o predomínio do "desejo de exaltação e analtecimento de si mesmo"; "não é a pessoa que recebe a ação de cuidados... a quem são lançadas as atenções e os investimentos afetivos, e sim o próprio voluntário".
"Outra questão que se coloca a respeito do voluntariado é que as pessoas que se envolvem com essa ação estão, como  a maioria dos seres humanos, preocupadas com sus próprios problemas psíquicos, mau ou insuficientemente resolvidos.
"As pessoas que se põe a cuidar de outras em programas de voluntariado precisam também de um mínimo de formação (...) onde poderia se produzir um pouco de autoconhecimento e reflexão sobre a prática (...). Só assim o outro - beneficiado - não estará a serviço do narcisismo do benfeitor, cativo de sua demanda de amor, de sua proteção, da boa vontade."
O ideal é que o encontro entre voluntário e beneficiado não se sustente "apenas na compaixão", mas que permita a esta último se "afirmar em seu lugar social, a partir de suas competências, resgatando aquilo que lhe é de direito".

sábado, 6 de agosto de 2011

A CABANA, de William P. Young

Esse livro me fez repensar muito sobre mim, meus sentimentos e atitudes. Abaixo, algumas mensagens dele.
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As emoções são as cores da alma.
Não devemos tentar ser justos sozinhos. Códigos de conduta, como os 10 Mandamentos, são regras que nos auxiliam a sermos justos, são um espelho que mostram a imundície humana.
Manter a lei é um modo de manter o controle. Ela dá o poder de julgar os outros e de se sentir superior a eles.
A religião usa a lei para ganhar força e controlar as pessoas.
Responsabilidades e expectativas são base para a culpa, a vergonha e o julgamento. Prontidão é liberdade.
Substantivo é estanque, verbo é movimento.
Perdoar é reconhecer que não se tem responsabilidade nem expectativa em julgar ou penalizar alguém.
Perdoar não é esquecer. Esquecer é limitar-se. Perdoar é libertador. O perdão nos liberta do julgamento, mas não refaz a confiança, nem põe fim à raiva. A confiança exige mudança verdadeira.
Quando se ama, não se julga, aceita-se.
Limitar e servir evita o Poder.
É preciso gostar especialmente de todos.
Autoridade é a desculpa utilizada pelo forte para que os outros se sujeitem ao que ele quer.
Passamos grande parte de nosso tempo no passado e na maior parte do tempo tentamos advinhar o futuro. Passamos muito pouco tempo no presente.
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É isso aí!

domingo, 31 de julho de 2011

Gaiarsa

Dezenove dias antes de falecer, em 16/10/2010, José Ângelo Gaiarsa foi entrevistado pela revista Psique. De tudo que disse, ressalto o que mais chamou minha atenção. Segundo o polêmico psicanalista, Freud notou "duas espécies básicas daquele tempo: as mulheres, que ele classificou de histéricas, e os homens, que definiu como obssessivos compulsivos. Então, quase tudo na Psicanálise gira em torno disso. Mas acontece que as histéricas são mulheres muito vivas, num mundo de múmias."
Me identifiquei... rsrsrs


domingo, 1 de maio de 2011

O vovô viu a uva e eu vi a Xuxa!!!

29/04/2011
Estava eu, na doce rotina do meu labor, quando me informam: "A Xuxa tá na praça." Não pensei duas vezes, fui tietar a loura e consegui ficar "zói nos zói coela".
Ela é linda demais!
Resumo da ópera: ganhei a fotinha abaixo das mãos dela e fui entrevistada por dois jornais, afinal, eu era a única coroa no meio de um bando de adolescentes e jovens, rsrsrs
Sim, foi um mico... Mas só mais um dentre tantos que a gente paga nessa vida, hehehehe
Eu no jornal Contra Mão: http://contramao.una.br/?p=5352

sábado, 23 de abril de 2011

Notebook causa câncer de mama na cabeça, rs

Em Fevereiro/2010, uma mama começou a doer e a dor só aumentando, aumentando... Fiquei um pouco confusa, pq em Dezembro/2009 tinha feito o checkup rotineiro e a mamografia não tinha dado nada. Pensei que fosse mau jeito, pq é no peito que a Gata Mell gosta de sentar, então apenas passei a evitar carregá-la. Mas a dor foi aumentando...
Não dá pra não pensar "porra, é câncer", mas sempre me consolando com a lembrança da mamografia normal. E enrolando de ir ao médico, sempre achando que se não era tumor iria sarar sozinho.
Em abril a outra mama passou a doer também. Pensei: "obaaaa! ninguém tem câncer nos dois peitos de uma vezada só." E relaxei, apesar de saber que tinha de ir ao médico, rs
Mas nessa enrolação sem vergonha que fiquei, cheguei em maio/2010 num estado deplorável; se alguém OLHASSE pros meus peitos eu berrava de dor. Uma coisa horrível. Um dia, vestindo roupa, doeu tanto que eu pensei "sou a primeira mulher que eu conheço com câncer nas duas tetas... agora tenho que ir pro médico, bosta!"
Fui pro médico, certa de que "fudeu geral".
Eu lá deitada e o mastologista liiiiiiindooooo pertava as teta daqui, pertava as teta dali e nada. Nem achava caroço, nem eu sentia dor. Ele disse que um estudo científico informou que o medo de ter câncer de mama gerava dor. Que talvez fosse psicológico... Mas aí fez uma cara esquisita e mandou eu deitar de novo. Empurrou bem uma mama pro lado e pegou na lateral dela. Eu não berrei... Urrei de dor.
Era o músculo que sustenta a mama que estava absurdamente inflamado. Nas duas mamas.
Aí começaram as conjecturas. Carrega peso? Não! Faz musculação errada? Nem certa!!!
Sáquiquiéra?
Comprei um notebook em janeiro/2010 e ficava com ele no colo, no sofá, digitando toda curvada. A postura inadequada detonou o tal músculo que sustenta meus peitão lindão...
A situação tava tão feia que uma caixa de antiinflamatório associado com relaxante muscular não deu alívio. Tomei outra, por conta. Aí, sim, aliviou demais.
Daí, foi só corrigir postura em casa e no trabalho e pronto!
Nunca mais tive nada!

Tô te falano, sô! Computador é treim do demonho!
Causa até câncer de mama na cabeça da gente, rsrsrs

Serial Killer treina em Campus da UFMG

Se não por respeito aos animais, que a proteção deles nos proteja de quem os maltrata!!!


Se é manso, pacífico e comumente divulgado que matadores em série inciam suas práticas matando animais com requintes de crueldade, temos um serial killer fazendo escola no Campus da UFMG, na Pampulha, em Belo Horizonte/MG.
Vejam a notícia abaixo, retirada do site de notícias UAI, hoje.
Nem vou questionar a demora da polícia em investigar o caso. Apenas sinto pela não investigação em parceria com a Polícia Civil Mineira, a polícia judiciária, já que é óbvio que não se trata de alguém que simplesmente não gosta de gatos.
Fica aí o alerta.
Segue a notícia, cuja manchete eu trocaria por "Campus da UFMG é usado como laboratório de futuro serial killer".
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Polícia apura massacre a gatos da UFMG

Divisão Especializada de Proteção ao Meio Ambiente investiga a morte cruel de 14 felinos no câmpus da Pampulha, na capital. Degola de animais assustou estudantes e professores.Ana Clara Brant -
Publicação: 23/04/2011 07:06h

Quase dois meses depois do registro da ocorrência na Divisão Especializada de Proteção ao Meio Ambiente, delegacia que investiga crimes ambientais, a Polícia Civil finalmente começou a apurar o misterioso caso dos 14 gatos mortos no câmpus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na segunda-feira, dois policiais estiveram na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich), onde os animais foram encontrados. Porém, segundo a escrivã Juliana Martins, por enquanto não há nenhuma suspeita. “Algumas pessoas já foram ouvidas, outras serão arroladas como testemunhas. A falta de câmeras de vídeo no local prejudica um pouco as investigações, mas o caso está sendo apurado”, revelou a escrivã.

Segundo Mailce Mendes, subpresidente da Comissão de Controle de Zoonoses, encarregada do controle da população felina na área da Fafich, que registrou a ocorrência na delegacia no início de março, é a primeira vez que a Polícia Civil vai à UFMG apurar o caso. “Eles solicitaram os contatos de algumas pessoas que poderiam auxiliar, como os porteiros, faxineiras e jardineiro, que ficam aqui no período das férias escolares e podem ter visto alguma coisa”, declarou.
Mailce também mostrou aos policiais alguns pontos onde foram encontrados os corpos dos animais, como os três filhotes degolados, que estavam no quarto andar do prédio da Fafich. “Vamos ver se agora, finalmente, vamos descobrir o que houve.”

Degolados

Em janeiro e fevereiro, período de férias na universidade, 14 gatos foram mortos nas proximidades da Fafich. O estado de alguns corpos assustou a comunidade acadêmica . Uns estavam decapitados, sem pele e outros tiveram a cabeça esmagada. A maioria dos felinos era filhote. Policiais civis, professores, estudantes e funcionários da UFMG ainda não têm ideia do que possa ter ocorrido, mas há várias especulações, entre elas a de que os bichanos foram mortos por outros animais, como gambás, ou por alguém que não tolerava a presença dos felinos.

Os gatos sempre marcaram presença na universidade, especialmente perto da Fafich, e acabaram se integrando à comunidade acadêmica e provocando, ao mesmo tempo, repulsa e carinho. Há oito anos, foi criada a Comissão de Controle de Zoonose, encarregada de monitorar a população felina na área da Fafich. Desde 2008, por meio de parcerias com ONGs, associações, petshops e clínicas veterinárias, a comissão encaminha os bichanos para adoção. Cerca de 150 já foram adotados e hoje cerca de 25 a 30 ainda vivem na faculdade.

Irena Sendler

Texto recebido por email, do amigo Ailton Carvalho (CVV).

"Nem sempre o prêmio é atribuído a quem mais o merece...
Uma senhora de 98 anos chamada Irena faleceu há pouco tempo.
Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia, como especialista de canalizações.
Mas os seus planos iam mais além... Sabia quais eram os planos dos nazistas relativamente aos judeus (sendo alemã)!
Irena trazia crianças escondidas no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de sarapilheira na parte de trás da sua caminhoneta (para crianças de maior tamanho). Também levava na parte de trás da caminhoneta um cão a quem ensinara a ladrar aos soldados nazis quando entrava e saia do Gueto.
Claro que os soldados não queriam nada com o cão e o ladrar deste encobriria qualquer ruído que os meninos pudessem fazer.
Enquanto conseguiu manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2500 crianças.
Por fim os nazistas apanharam-na e partiram-lhe ambas as pernas, braços e prenderam-na brutalmente.
Irena mantinha um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma árvore no seu jardim.
Depois de terminada a guerra tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a família. A maioria tinha sido levada para as câmaras de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adotivos.
No ano passado foi proposta para receber o Prêmio Nobel da Paz... mas não foi selecionada. Quem o recebeu foi Al Gore por uns dispositivos sobre o Aquecimento Global.
Não permitamos que alguma vez esta Senhora seja esquecida!! "

sábado, 12 de março de 2011

Crepúsculo

Ah, fala sério!!!
Eu sou uma senhora! Respeitável! Intelectualizada! Realista e objetiva!
Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, mas eu amei Crespúsculo!
Eu quero ser uma vampira vegetariana legal e cheia de poderes!
Eu quero casar com o Edward (proteção!) e ser amante do Jacob (morenos têm sangue quente!)!
Eu queria que meu pai fosse o Carlile (é assim que escreve o nome do pai do Edward?)...
Só achei a Bella muito pálida, sem sal, aff
ownnnnn, vampirinhos mais fofos do mundo!!!
Eu quero ser uma vampirona vegetariana de verdade. Não vou chupar sanguin de gente nem de bixin... Só vou sugar seivinha de arvrinha... E tambem vou usar umas meiquis (maquiagem, minha filha!) pra não ficar palidazinha...
Eu quero ser uma vampirona vegetariana legal e vou voar muito por aí, pulando de galho em galho e desamassando um monte de carros!
Quem se habilita a chupar meu pescocinho, heim, heim, heim?!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Você curte gatos???

Não??? Larga mão de ser besta, sô! Acho melhor repensar seus valores, pois se tanta gente curte gatos e você não... talvez o problema seja você mesmo.
Abaixo link com vídeo do Dr. Pet, Alexandre Rossi, falando de gatos. Inclusive sobre alguns mitos e tabus. Interessante descobrir que o número de cães no Brasil está estabilizado, enquanto cresce o número de gatos como animais de estimação.
http://noticias.r7.com/blogs/dr-pet/2011/02/08/dr-pet-no-hoje-em-dia/

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Toda criança é pentelha, não importa a espécie, rs

Leão briga com filhote e leva 'bronca' de leoa em fotos de visitante de zoo

Imagens foram capturadas por fotógrafa amadora no Zoológico Nacional de Washington, nos EUA.

Uma fotógrafa capturou imagens do que parece ter sido uma "briga" entre uma família de leões em um zoológico nos Estados Unidos. As fotos, feitas em janeiro, mostram a leoa rugindo ferozmente para seu parceiro, que abaixa a cabeça em aparente humildade depois de 'brigar' com um filhote no Zoológico Nacional de Washington (EUA).

A sequência de fotos, feitas pela visitante Jennifer Lockridge, mostram primeiramente um filhote, batizado de Lusaka pelo zoo, mordendo a cauda de seu pai, o leão Luke, que parecia não se importar com a "brincadeira" do pequeno felino. Mas depois de cansar de ter a cauda mordida, Luke corre atrás de Lusaka e prende o filhote no chão com as patas. É nesse momento que a fêmea e mãe do filhote se aproxima e dá uma "bronca" no companheiro.

Segundo a fotógrafa, que frequenta o zoológico com regularidade, Lusaka está sempre por perto de seu pai ou está provocando seus irmãos.
Fotógrafa nas horas vagas, Lockridge conta que tem dois gatos, mas adora todo o tipo de animal. "Passo a maior parte do meu tempo livre fotografando animais em zoológicos ou em reservas naturais. Também planejo minhas férias em locais onde posso tirar boas fotos", disse ela à BBC Brasil. Para ela, estar na presença de animais é algo "calmo e regenerador". "Tento ir a um zoológico ou em uma reserva sempre que possível. É algo que faz bem para alma."







Fontes:
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/leao+briga+com+filhote+e+leva+bronca+de+leoa+em+zoologico/n1237989905981.html

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Vale comentar: vocês viram a beleza desse leãozão? Que animal maravilhoso!

Ser humana

Não é raro eu me emocionar com casos que atendo profissionalmente. São histórias de vida de um ou outro cliente. Situações que me remetem a momentos difíceis que passei ou vi minha família passar.
Defronte ao cliente eu me seguro. Quando ele sai, desabo. Me acabo de tanto chorar. Somente depois de extravazar todo o sentimento represado é que consigo clarear o raciocínio, pesquisar e redigir sobre a questão.
Isso sempre foi um dilema, para o qual busco solução há pelo menos 5 anos. É correto me envolver com os problemas dos clientes? Até quando conseguirei evitar que isso, de alguma forma, interfira em minha atuação profissional?
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Hoje ouvi uma assistente social do Hospital das Clínicas de São Paulo dizer na tv que não consegue separar as coisas... Que chora com as mães, com os pacientes... E que ainda bem que ela se emociona com os casos que atende, pois isso significa que é humana.
Caraca! Que alívio! rsrsrs
É isso aí, ora! Eu sou humana e não uma pedra, uai...
E pensando bem, me colocando do outro lado, é isso que a gente quer e precisa, não é mesmo? Saber que nosso interlocutor (amigo, profissional, colega) é humano e se toca com nossa dor, com nossa história.
É isso aí!
Boa semana para todos.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Listerine

O famoso enxaguante bucal possui tanto álcool quanto o Vinho do Porto: 22%. Ele funciona como solvente para outras substâncias e causa o ardor na gengiva. Mas o álcool é desnaturado, isto é, leva uma mistura de elementos químicos que torna insuportável bebê-lo.
O Listerine também possui timol, uma substância que destrói as membranas celulares das bactérias que formam a placa. O timol vem do orégano e era usado para embalsamar os mortos no antigo Egito.
Há ainda o mentol na fórmula do enxaguante. O óleo de menta, trapaceia os nervos. Nosso cerébro recebe a mensagem de que o líquido, que possui o óleo de menta, está mais frio do que é na verdade, dando origem à sensação de frescor na boca. Outro instinto nosso informa que frescor é sinônimo de limpeza. E aí... missão cumprida!

Fonte: Revista Super Interessante, edição 284, Nov/2010, p. 32.

domingo, 30 de janeiro de 2011

O que será de nós?

Michael Jackson
Earth Song
Sem comentários...

Arrogância

O PODER DE UM CRACHÁ
Um policial federal vai a uma fazenda e diz ao dono, um velho fazendeiro:
- Preciso inspecionar sua fazenda. Há uma denúncia de plantação ilegal de maconha.
O fazendeiro diz:
-Ok, mas não vá naquele campo ali. E aponta para uma determinada área.
O oficial, puto da vida, diz indignado:
- O senhor sabe que tenho o poder do governo federal comigo? E tira do bolso um crachá mostrando ao fazendeiro: -Este crachá me dá a autoridade de ir onde quero.... e entrar em qualquer propriedade. Não preciso pedir ou responder a nenhuma pergunta. Está claro? me fiz entender?
O fazendeiro todo educado pede desculpas e volta para o que estava fazendo.
Poucos minutos depois o fazendeiro ouve uma gritaria e vê o oficial do governo federal correndo para salvar sua própria vida perseguido pelo Santa Gertrudes, o maior touro da fazenda. A cada passo o touro vai chegando mais perto do oficial, que parece que será chifrado antes de conseguir alcançar um lugar seguro. O oficial está apavorado.
O fazendeiro larga suas ferramentas, corre para a cerca e grita com todas as forças de seus pulmões:
- Seu Crachá, mostra o seu CRACHÁ!
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Recebido por email, do amigo Ailton Carvalho.

Titanic afundou por erro de manobra

Pensava-se que a tripulação não tivesse visto o iceberg com o qual colidiu o Titanic, afundando e matando mais de 1.500 pessoas. Não foi não. Na verdade, todos viram a ameaça a tempo, mas o responsável pelo rumo do barco se confundiu e fez uma manobra para o lado errado... Palavras do mais alto oficial que sobreviveu à tragédia.
Tô boba...
Fonte: Revista Super Interessante, edição 284, Nov/2010, p. 21.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Engravidar mata mais que câncer

Considerando dados mundiais, por ano morrem:
- 358 mil mulheres de complicações no parto;
- 314 mil mulheres de câncer de mama;
- 101 mil mulheres de câncer de ovário;
- 42 mil mulheres de câncer no colo do útero.

Cruz credo!

Fonte: Revista Super Interessante, edição 284, Nov/2010, p. 21.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Encontrado possível lar para extraterrestres

Foi descoberto um planeta que possui todas as condições para abrigar vida extraterrestre. Trata-se do planeta Gliese 581g, localizado na Constelação de Libra, a 20 anos-luz da Terra. Ele fica numa distância ideal de sua estrela, para manter a temperatura em níveis suportáveis, além de possuir 3 ou 4 vezes o tamanha da Terra, indicando existência de gravidade suficiente para manter atmosfera ao seu redor. O único porém é o fato dele não girar ao redor de si: num lado é eternamente dia, noutro, eternamente noite. Mas, estabelecendo-se uma faixa entre esses dois lados, é possível manter vida neste nosso planeta irmão.
"Há mais coisas entre o céu e terra, do que supõe nossa vã filosofia." Eu diria que há mais coisas além do céu e da Terra, do que supõe nosso egocentrismo...
Fonte: Revista Super Interessante, edição 284, Nov/2010, p. 20.